CENTRO DE ULTREIA DE ANADIA: AMIZADE

sábado, 16 de julho de 2011

AMIZADE

Não é receber, é dar.
Não é magoar, é incentivar.
Não é descrer, é crer.
Não é criticar, é apoiar.
Não é ofender, é compreender.
Não é humilhar, é defender.
Não é julgar, é aceitar.
Não é esquecer, é perdoar.
Amizade…
É simplesmente AMAR.

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ULTREIA DO DIA 29-05-2011

Introdução:
Nenhum crente deve sentir-se órfão, porque Deus é Pai. Muitas vezes fechamo-nos à acção do Espírito de Deus e andamos por caminhos errados. Nem sempre pedimos perdão… e o Pai tem um amor infinito, que em cada momento se disponibiliza por nós. É luz para as nossas dúvidas, é consolação para as nossas tristezas, é caminho para uma vida nova. Oxalá nesta Ultreia todos sejamos capazes de abrir o nosso coração à acção do Espírito de Deus, para que os nossos lábios anunciem, os nossos olhos descubram a presença do Senhor em cada irmão.

Ultreia quer dizer ir mais adiante, caminhar mais além com entusiasmo. Caminhar mais profundamente, ir para águas mais profundas e pode fazer a nossa própria descoberta, em clima de oração. Fazer com que o Espírito de Deus penetre no nosso íntimo e encha os nossos corações, acendendo em nós o fogo do Seu amor.

Depois procurarmos ir mais esclarecidos na fé para ser vivida e para isso é necessário fazer vida à luz do Evangelho de N.S.J.C.

Também é preciso criarmos comunidade com todos, partilhando a nossa fé pelos testemunhos.

Ficaria incompleta a Ultreia se partirmos sem o compromisso para o mês, pois é a razão e o que dá expressão à razão da fé como vivemos e compartilhamos.

Esta Ultreia não é do Sacerdote ou minha ou tua, mas todos têm voz, expressão e motivo para compartilhar e torná-la rica de amor, sabedoria, força, com dinamismo, que será fonte de graça para todo mês.

ULTREIA DO MES FEVEREIRO 2011

No Cursilho aprendemos que Deus é Pai e Mãe e sabe o que precisamos. Mesmo em crise, o Senhor nos convida não a deixar correr, mas a confiar n’Ele.
Hoje nesta Ultreia somos convidados a ter confiança sem reservas no Pai, que sempre atento, escuta nos, na oração, dá nos a Sua Palavra para a estudarmos e aprecia a nossa acção na vivência do nosso 4º Dia.
Só precisamos de ser fiéis ao Seu convite e recheados de zelo para levar Cristo para a nossa vida partilhando-a com os irmãos.
Muitos fracassos resultam de acções insensatas, falta de ponderação, de raciocínio sem reflexão profunda. Muitas vezes somos levados pela inconsciência dos nossos ditos, das nossas palavras e causamos mal-estar no coração e na mente daqueles que convivem no nosso metro quadrado.
Hoje, nesta Ultreia o Senhor dá-nos a oportunidade de perceber que fomos escolhidos por Deus. Somos os eleitos de Deus, os escolhidos. Tem tanto de belo como de responsabilidade. Um dia fizemos um Cursilho que nos deu a consciência do nosso Baptismo e quanto implica o ser baptizado. Só precisamos de estar comprometidos e atentos. Agora em tempo de Pré Cursilho, somos ponto de referência para muita gente, que nos avalia microscopicamente.
Nunca nos podemos esquecer que o Senhor nos aponta caminho, mas conta com a nossa fidelidade, a nossa entrega, o nosso sacrifício.

Questão para trabalho de Grupo:
Destas leituras, qual o comentário que vos oferece fazer?

Dá conta do teu Tripé: O que Rezas? O que tens estudado? Qual tem sido a tua acção?

ULTREIA DO DIA 31-01-2011

REFLEXÃO
Todos querem ser felizes, mas poucos o conseguem, porque se enganam nos caminhos para lá chegar. Muitas vezes confiamos mais em nós do que no Senhor.
Aprendemos no Cursilho que o Senhor procura os pobres do coração, os pecadores, os fracos. O Senhor é para nós Deus de paciência e de fidelidade.
Sabemos que vivemos num mundo onde o dinheiro é rei, onde cada um procura ser superior aos outros. E somos pouco atentos à Palavra da Sagrada Escritura.
Às vezes somos invadidos de violência que invade os nossos corações, onde cada um procura ser superior ao outro.
O Cristão precisa de regras, de leis, de normas, mas nada é tão importante como os valores…
Realmente encontramo-nos num tempo em que podemos ser mais felizes porque mais livres, mas também mais atemorizados, onde é possível perder o norte (José M. Fernandes).
Este jornalista aconselhava ao Cristão falar dentro e fora da Igreja. Não podemos ter medo de errar, porque o mal pode ser corrigido.( Dizia Ele)
Durante todo Cursilho fomos impelidos pela força do testemunho e fomos convidados a ter um quarto dia rico de testemunho da nossa vida, proclamando no meio do mundo, as bem-aventuranças do reino.
Precisamos duma fé mais prática, participativa, de rosto alegre. Necessitamos de uma profunda generosidade e inteligência, coração aberto. Só é possível na vivência e convivência do Tripé: Piedade (vida rezada); Estudo (fundamentada e alicerçada pelo conhecimento) e concluída pela Acção (realização na prática).
Questões:
Procuramos ser construtores de Paz nos nossos ambientes?

Somos capazes de proclamar no meio do mundo as bem-aventuranças do reino

ULTREIA DO DIA 30-11-2010

REFLEXÃO
O que é que significa para nós “estar vigilantes”, “estar atentos”, “estar preparados” para acolher o Senhor? Significa ter a “alminha” na “graça de Deus” para que, se a morte chegar de repente, Deus não consiga encontrar em nós qualquer pecado não confessado e não tenha qualquer razão para nos mandar para o inferno? Significa, fundamentalmente, acolher todas as oportunidades de salvação que Deus nos oferece continuamente… Se Ele vem ao meu encontro, me desafia a cumprir uma determinada missão e eu prefiro continuar a viver a minha “vidinha” fácil e sem compromisso, estou a perder uma oportunidade de dar sentido à minha vida; se Ele vem ao meu encontro, me convida a partilhar algo com os meus irmãos mais pobres e eu escolho a avareza e o egoísmo, estou a perder uma oportunidade de abrir o meu coração ao amor, à alegria, à felicidade…
• O Evangelho que nos é proposto apresenta alguns dos motivos que impedem o homem de “acolher o Senhor que vem”… Fala da opção por “gozar a vida”, sem ter tempo nem espaço para compromissos sérios (quanta gente, ao domingo, tem todo o tempo do mundo para dormir até ao meio dia, mas não para celebrar a fé com a sua comunidade cristã); fala do viver obcecado com o trabalho, esquecendo tudo o mais (quanta gente trabalha quinze horas por dia e esquece que tem uma família e que os filhos precisam de amor); fala do adormecer, do instalar-se, não prestando atenção às realidades mais essenciais (quanta gente encolhe os ombros diante do sofrimento dos irmãos e diz que não tem nada com isso: é o governo ou o Papa que têm que resolver a situação)… E eu: o que é que na minha vida me distrai do essencial e me impede, tantas vezes, de estar atento ao Senhor que vem?
• Neste tempo de preparação para a celebração do nascimento de Jesus, sou convidado a recentrar a minha vida no essencial, a redescobrir aquilo que é importante, a estar atento às oportunidades que o Senhor, dia a dia, me oferece, a acordar para os compromissos que assumi para com Deus e para com os irmãos, a empenhar-me na construção do “Reino”… É essa a melhor forma – ou melhor, a única forma – de preparar a vinda do Senhor.

Questões:
• Se eu soubesse que iria morrer amanhã, o que faria até lá?

ULTREIA DO DIA 31-10-2010

O NOSSO ENCONTRO COM JESUS.

Jesus é o Deus que veio ao encontro dos homens e Se fez pessoa para trazer, em gestos concretos, a libertação a todos os homens – nomeadamente aos marginalizados e excluídos, colocados pela doutrina oficial à margem da salvação. Zaqueu procurava “ver” Jesus. O “ver” indica aqui, provavelmente, mais do que curiosidade: indica uma procura intensa, uma vontade firme de encontro com algo novo, uma ânsia de descobrir o “Reino”, um desejo de fazer parte dessa comunidade de salvação que Jesus anunciava. No entanto, o “mestre” devia parecer-lhe distante e inacessível, rodeado desses “puros” e “santos” que desprezavam os marginais como Zaqueu. O subir “a um sicómoro” indica a intensidade do desejo de encontro com Jesus, que é muito mais forte do que o medo do ridículo ou das vaias da multidão.
A questão central posta por este texto é, portanto, a questão da universalidade do amor de Deus. A história de Zaqueu revela um Deus que ama todos os seus filhos sem excepção e que nem sequer exclui do seu amor os marginalizados, os “impuros”, os pecadores públicos: pelo contrário, é por esses que Deus manifesta uma especial predilecção. Além disso, o amor de Deus não é condicional: Ele ama, apesar do pecado; e é precisamente esse amor nunca desmentido que, uma vez experimentado, provoca a conversão e o regresso do filho pecador. É esta Boa Nova de um Deus “com coração” que somos convidados a anunciar, com palavras e gestos.
Verdade, como é que acolhemos e tratamos os que têm comportamentos socialmente inaceitáveis? Como é que acolhemos e integramos os que, pelas suas opções ou pelas voltas que a vida dá, assumem atitudes diferentes das que consideramos correctas, à luz dos ensinamentos da Igreja?
Devemos distinguir entre pecador e pecado: Deus convida-nos a amar todos os homens e mulheres, inclusive os pecadores; mas chama-nos a combater o pecado que desfeia o mundo e que destrói a felicidade do homem.
Como é que Zaqueu reage a essa oferta de salvação que Deus lhe faz? Acolhendo o dom de Deus e convertendo-se ao amor. A repartição dos bens pelos pobres e a restituição de tudo o que foi roubado em quádruplo, vai muito além daquilo que a lei judaica exigia (cf. Ex 22,3.6; Lev 5,21-24; Nm 5,6-7) e é sinal da transformação do coração de Zaqueu. Repare-se, no entanto, que Zaqueu só se resolveu a ser generoso após o encontro com Jesus e após ter feito a experiência do amor de Deus. O amor de Deus não se derramou sobre Zaqueu depois de ele ter mudado de vida; mas foi o amor de Deus – que Zaqueu experimentou quando ainda era pecador – que provocou a conversão e que converteu o egoísmo em generosidade. Prova-se, assim, que só a lógica do amor pode transformar o mundo e os corações dos homens.

Eduardo Bonnín no livro “Aprendiz de Cristão” diz-nos que “a missão do Cursilho é comunicar a boa nova: Deus ama-te. Se tu crês que Deus te ama, já sabes o mais difícil, pois isto é o mais incompreensível e o mais complicado de crer” (p.105). E diz-nos também que “a Ultreia é a peça chave do Movimento de Cursilhos para que tudo seja verdade, porque o Movimento de Cursilhos é um processo de crença em luta com um processo de descrença” (p. 101).

Questões:
Que tenho eu em comum com o Zaqueu?
Como tem sido o meu processo de conversão?

ULTREIA Do 26 - 09 - 2010

Esta Ultreia, pretende ser para cada um de nós um sinal de interrogação ao nosso “ser cristão” no tempo de hoje.
Como estão a ser as nossas atitudes, como Cristãos?
Dar testemunho ou ser testemunho?
Não é suficiente “dar testemunho”, quer dizer, não basta “contar casos”, pois Deus permitiu que tivéssemos feito a experiência dum Cursilho para “sermos Testemunhas”
Isto é um grande desafio…Um dia connosco acontecerá: ricos e pobres diante de Deus. O Senhor terá uma atitude diferente para com o pobre humilde e para com o rico avarento.
Hoje as nossas relações sociais são baseadas sobre a riqueza, a força, o poder. Se não tivermos cuidado a riqueza fecha o coração à fé (não ouvimos a Palavra de Deus) e ao amor (não vemos a miséria alheia).
No nosso metro quadrado, precisamos de estar atentos: aos apelos dos aflitos; ao apego excessivo às riquezas; ao orgulho das nossas comunidades cristãs, fechadas sobre si mesmas, como sendo uma raça de santos e de salvos e outros são tidos como condenados.
Os bens deste mundo, são dons que Deus colocou nas nossas mãos para serem administrados com gratuidade e Amor.
Na Parábola o pobre tem nome, e rico não… E na nossa comunidade, os pobres têm nome?
A Bíblia é a única Revelação segura que todo Cristão deve acreditar. É suficiente para iluminar o nosso 4ºDia.

O Cursilhista deve ter:

• O compromisso do Tripé.
• O gosto do Amor.
• O sentido do perdão.

Questão: - Senhor, o que queres de mim?
- Senhor o que queres que eu dê?

ULTREIA DO DIA 25-07-2010

Após a leitura do texto bíblico do dia, foi-nos feita a seguinte QUESTÃO.

Vamos ao sacrário? Rezamos em família? As nossas orações são palavras enfiadas umas nas outras, ou são encontro com deus na confiança filial?

Conclusão – muitas das vezes fazemos orações que, são palavras enfiadas, e nem sabemos bem o que estamos a rezar exemplo (PAI NOSSO). Em família uns mais outro menos, mas reza-se, em especial a oração, às refeições. Mas paz de espírito e com mais força, só junto de DEUS SACRAMENTADO que é quando vamos junto do SACRÁRIO.

O Que é o Movimento Dos Cursilhos de Cristandade

Os Cursos de Cristandade são um movimento de Leigos e obviamente um Movimento de Igreja que, mediante um método próprio, possibilitam a vivência e a convivência do fundamental cristão, ajudam a descobrir e a realizar a vocação pessoal e tornam possível a criação de núcleos de cristãos que vão fermentando de Evangelho os ambientes. E os seus objectivos foram sendo concretizados: aqueles que fazem este Curso sentem, em geral, uma renovação profunda da sua vida e passam quase sempre a ser fermento cristão no seu meio-ambiente. O seu grande lema assenta no denominado Tripé, que se traduz pelas premissas estudo, piedade e acção. O seu hino oficial intitula-se “Decolores”.

MOVIMENTO DOS CURSILHOS DE CRISTANDADE E A SUA HISTÓRIA

O Movimento dos Cursilhos de Cristandade, com a sigla MCC, é um movimento da Igreja, e foi levado a todo o mundo por Padres e Leigos, em 1953. E teve a sua origem em Espanha, em 1944. O seu fundador foi Eduardo Bonnin Aguiló, nascido em 1917 e natural de Palma de Maiorca. Tendo falecido, no dia 06 de Fevereiro de 2008, com 90 anos, em Palma de Maiorca. Em 1949 D. Juan Hervás, Bispo da Diocese de Palma de Maiorca, disse que abençoava os Cursilhos “NÃO SÓ COM UMA DAS MÃO, MAS COM AS DUAS”, integrando-os assim na Pastoral da Igreja. No dia 14 de Dezembro 1963 o Papa Paulo VI assina um Decreto Pontifício de 27 linhas, redigido em latim, em que “NOMEIA E DECLARA O BEM-AVENTURADO APÓSTOLO PAULO, COMO CELESTE PATRONO DIANTE DE DEUS, DO MOVIMENTO DOS CURSILHOS DE CRISTANDADE”. (…)

Hino do Movimento DE COLORES *****

DE colores
Decolores se visten los campos
En la primavera.
De colores,
De colores son los pajaritos
Que vienen de fuera.
De colores,
Decolores es el arco íris
Que vemos lucir.
Y por eso
Los grandes amores
De muchos colores me gustan a mi.
Y por eso
Los grandes amores
Demuchos olores me gustan a mi.
Canta el gallo,
Canta el gallo com el kirikiri
Com el kiri kiri.
La gallina,
La gallina com el kara kara,
Com el kara kara.
Los polluelos,
Los polluelos com el pio,pio,
Com el pio pa.
Se arma un lio
Com el kirikiri
Com el kaka kara
Com el pio pa.

CINQUENTA ANOS DO MOVIMENTO EM PORTUGAL

Os Cursilhos de Cristandade chegam a Portugal em 1960 pelas mãos, coração e mente de D. VITIRINO ARITZE, E DE ALGUNS LEIGOS ESPANHÓES DA CIDADE DE VITÓRIA, Depois da devida autorização do Cardeal Cerejeira. De 30 de Novembro a 3 de Dezembro desse ano, realiza-se em Fátima o 1º Cursilho de Cristandade em Portugal (considerado também o 1º da Diocese de Lisboa), onde o então Bispo da Diocese de Leiria – Fátima, Dom João Pereira Venâncio, profere os seguintes palavras considerado de inspiração Divina no Encerramento do Cursilho,” MOVIMENTO QUE NASCE EM FÁTIMA NUNCA MORRERÁ”.

MOVIMENTO DOS CURSILHOS DE CRISTANDADE DA DIOCESE DE AVEIRO

sábado, 16 de julho de 2011

AMIZADE

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